CAIXA e Artemisia anunciam as startups vencedoras do Desafio de Negócios de Impacto Social







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-  PoupeMais, Jeitto, DimDim, QueroQuitar! e SmartMEI são as vencedoras do “Desafio de Negócios de Impacto Social – Educação Financeira e Serviços Financeiros para Todos”. O programa de inovação aberta, apoiado pelo Fundo Socioambiental (FSA) CAIXA, selecionou as cinco startups mais promissoras do país e que apresentaram soluções inovadoras em educação e serviços financeiros voltadas para a população de baixa renda. Os empreendedores vão receber até R$ 200 mil para implementarem suas soluções com apoio de equipes da Artemisia e CAIXA. Mais informações sobre a iniciativa: www.artemisia.org.br/desafiocaixa
-  A expectativa da CAIXA e da Artemisia é que essas soluções – apresentadas pelos negócios de impacto social selecionados – sejam validadas diretamente com os clientes de baixa renda que integram os programas “Minha Casa Minha Vida” e Bolsa Família para que, em médio prazo, os negócios sejam capazes de ampliar a educação e a inclusão financeira de milhares de pessoas de todo o Brasil. Pelo cronograma, a implementação dos pilotos deve ter início em maio de 2017.
São Paulo, 24 de abril de 2017 – A primeira ação de inovação aberta integrada à política de responsabilidade socioambiental da CAIXA chega à etapa final. O banco e a Artemisia anunciam os vencedores do programa Desafio deNegócios de Impacto Social – Educação Financeira e Serviços Financeiros para Todos. As empresas PoupeMais, Jeitto, DimDim, QueroQuitar! e SmartMEI foram as que mais se destacaram entre as 460 startups mapeadas pelo programa. As empresas selecionadas vão receber até R$ 200 mil cada para implementarem os produtos e serviços voltados ao público beneficiário, para validação de pilotos. A iniciativa priorizou negócios de impacto social que geram inclusão financeira e que atendem às necessidades da CAIXA em aprimorar os serviços financeiros para clientes da base da pirâmide.
O programa Desafio de Negócios de Impacto Social – Educação Financeira e Serviços Financeiros para Todos selecionou empreendedores de negócios de impacto social que desenvolveram as soluções mais inovadoras do país em serviços financeiros para atender as reais necessidades da população de baixa renda brasileira. Os selecionados passaram por uma rigorosa primeira etapa – realizada em março de 2017 –, na qual 15 empresas pré-selecionadas, entre 460 avaliadas, receberam um investimento inicial de R$ 15 mil reais do Fundo Socioambiental (FSA) CAIXA. Depois de aprimorar a solução com o valor recebido – e com as mentorias das equipes Artemisia e Caixa –, os empreendedores participaram de um Demo Day, evento no qual apresentaram as propostas de pilotos refinadas para uma banca avaliadora composta por especialistas da Caixa e de organizações do campo de impacto social. As empresas foram avaliadas em quatro critérios principais: sinergia com o Desafio, perfil do empreendedor e da equipe, modelo de negócio e potencial de impacto social.
A expectativa da CAIXA e da Artemisia é que essas soluções sejam validadas diretamente com os clientes de baixa renda que integram os programas Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família para que, em médio prazo, os negócios sejam capazes de ampliar a educação e a inclusão financeira de milhares de pessoas de todo o Brasil. O programa foi a primeira grande iniciativa de inovação aberta no Brasil com foco em serviços financeiros para a base da pirâmide, dando a oportunidade para que os empreendedores selecionados se aproximassem de uma organização referência no tema como a CAIXA – que detém robusta expertise no que se refere ao público de menor renda –, e da Artemisia, organização pioneira no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A meta principal do programa é apoiar os empreendedores selecionados para que avançassem nas soluções – tendo a oportunidade de validar as suas propostas de piloto diretamente com o público beneficiário. Com isso, implementar soluções inovadoras e adequadas para impactar a vida de milhares de brasileiros.
Mudança de paradigma
Desafio de Negócios de Impacto Social – Educação Financeira e Serviços Financeiros para Todos mostrou o alto potencial de impacto social representado por negócios que têm forte vocação para promover a inclusão financeira de milhares de pessoas da população de menor renda. O objetivo da iniciativa é mudar a realidade de muitos brasileiros por focar em um setor estruturante para a transformação do país via inclusão financeira. Jean Benevides, gerente Nacional de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental da CAIXA, acredita que os negócios selecionados irão melhorar o acesso da população de baixa renda a serviços bancários e incorporar a prática de planejamento financeiro entre esses brasileiros.
“A baixa educação financeira é uma barreira crítica para a maior inclusão financeira dessa população, bem como para a melhor utilização dos serviços bancários. Por isso, é preciso desenvolver serviços financeiros inovadores, mais acessíveis e adequados à realidade desses brasileiros. Por isso, estamos otimistas com os resultados da fase de pilotagem; temos convicção de que estamos investindo em soluções que impactarão de forma positiva uma população que já movimenta a economia brasileira, mas que ainda está, em grande parte, privada de acesso a serviços financeiros compatíveis com a sua realidade.  E a CAIXA tem esse compromisso de prover soluções em serviços e educação financeira que sejam sustentáveis e adequadas para esse segmento de clientes que é tão relevante para nós”, afirma Benevides, acrescentando que a parceria marcou o pioneirismo da CAIXA com a primeira ação de inovação aberta integrada à política de responsabilidade socioambiental, priorizando negócios de impacto social que atendam às necessidades da empresa em aprimorar os serviços financeiros para nossos clientes de baixa renda.
“Essa primeira iniciativa de inovação aberta conduzida pelo banco trouxe grandes aprendizados. À medida que buscávamos as respostas para as incertezas que permeiam um processo como esse – e foram muitas –, entendemos que para inovar é preciso arriscar; mas, também é possível minimizar os riscos envolvendo pessoas-chave, ouvindo quem tem experiências para agregar e estar aberto a mudanças. Todo o processo até aqui foi muito rico, mas destaco o período de mentoria e aprofundamento das soluções, que envolveu especialistas da CAIXA, da Artemisia e das startups. Respondendo às perguntas dos empreendedores, identificamos oportunidades de melhorias para os nossos próprios processos e fomos provocados a olhar para eles de forma inovadora”, analisou Jean Benevides.
O executivo salienta: “um outro aspecto relevante é que somos uma empresa pública e do sistema financeiro brasileiro, portanto, sujeitos à normas e legislação que demandam a identificação e formulação de caminhos ainda não trilhados e a criar condições para realizar um programa inovador conciliado com os regramentos vigentes – fator que tem propiciado um elevado aprendizado interno. E não podemos nos esquecer da sinergia criada entre as equipe internas para produção desse projeto. São legados que estão gerando experiências transformadoras”, afirma.
O recurso de apoio ao projeto tem origem no Fundo Socioambiental CAIXA, que destina até 2% do lucro líquido da empresa a ações e projetos de desenvolvimento integrado e sustentável voltados para a população de baixa renda, atuando em parceria com órgãos públicos e entidades privadas. A carteira de projetos do FSA CAIXA tem mais de R$ 110 milhões aplicados em 155 projetos, distribuídos por todo o país. O aporte do fundo também pode ser associado a doações e repasses de outros fundos – de entidades nacionais e internacionais – interessados em fomentar atividades e projetos socioambientais em parceria com a CAIXA.
Empreendedorismo transformador 
Na visão da Artemisia, o programa correalizado com a CAIXA teve como objetivo apoiar empreendedores com o forte compromisso de impacto social para criação de uma nova geração de soluções financeiras que atendam às necessidades da população de menor renda no Brasil. “Esse programa foi um marco; um dos maiores da história da Artemisia. Como resultado, esperamos um alto impacto social por meio da inclusão e educação financeira de milhares de pessoas da população de menor renda. Acreditamos na vocação dessa iniciativa para, em médio/longo prazo, mudar a realidade de milhares de brasileiros, por focar em um setor estruturante para a transformação do país, que é o setor de serviços financeiros”, afirma Maure Pessanha, diretora-executiva da Artemisia.
Na análise do executivo da CAIXA, as startups selecionadas apontam que o mercado financeiro brasileiro passa por profundas mudanças estruturais. “Uma organização como a CAIXA precisa estar alinhada às tendências de mercado e às necessidades dos clientes, promovendo inovações e melhorias nos serviços, exatamente o que as fintechs estão gerando”, afirma Benevides, acrescentando que o banco espera que a pilotagem a ser realizada pelas cinco startups selecionadas, durante os próximos seis meses, propicie a  ampliação da bancarização da baixa renda no médio e longo prazos – ancorada na educação financeira e em produtos e serviços que atendam às necessidades dessa população. “Esperamos, ainda, a elevação do nível de entendimento e utilização de canais remotos e digitais; que sejam gerados conhecimentos que propiciem a melhoria de processos e práticas internas e que haja fortalecimento do empreendedorismo no Brasil”, afirma.
Na prática, a Artemisia e a CAIXA compartilham a visão de que a inclusão financeira se estabelece não apenas pela democratização do acesso, mas pelo uso eficiente de serviços financeiros por parte da população – especialmente pelas pessoas de baixa renda. Neste contexto, a Artemisia buscou empreendedores com real comprometimento com o impacto social e intenção genuína de mudar o Brasil para melhor; a proposta é ampliar o potencial desses negócios por meio do programa.
OS NEGÓCIOS SELECIONADOS
PoupeMais (São Paulo)
Negócio criado por Guilherme Lichand, Marcos Lopes e Rafael Vivolo, o PoupeMais oferece o serviço de envio de SMS com informações relevantes e sugestões de atividades do dia a dia, que se adaptam de acordo com as respostas do cliente, para apoiar um planejamento financeiro melhor, decisões de consumo consciente e tomada de crédito responsável. A meta é diminuir o risco de endividamento excessivo da baixa renda. http://www.mgovbrasil.com.br/pt/projeto/poupe-mais
A falta de informações básicas em educação financeira tem impacto no planejamento pessoal e aumenta a inadimplência da população de baixa renda, deixando-a em situação de maior vulnerabilidade e com menor possibilidade de acesso a crédito. Para combater esse problema, o PoupeMais auxilia o usuário a melhorar o próprio planejamento financeiro por meio de informações e atividades via SMS – que conversam com o cotidiano e funcionam como um alerta para decisões de consumo conscientes e tomada de crédito responsável. O negócio de impacto social utiliza cobrança invertida, que não exige que o usuário tenha créditos para receber conteúdo ou interagir com o sistema.
A análise do impacto social do negócio mostra que a criação de um canal de comunicação direto com a população de baixa renda que não tem acesso à internet, mas que possui telefone celular – mais de 90% da população tem telefone celular, mas apenas 45% têm acesso à internet – possibilita um maior alcance do público, sem intermediários. Por meio desse canal, há um real empoderamento de mulheres e homens por meio da disseminação de um conteúdo de educação financeira. Na prática, a informação disseminada aumenta a possibilidade desses brasileiros de tomarem decisões financeiras mais bem fundamentadas e de terem uma melhor qualidade de vida.
Jeitto (São Paulo)
A Jeitto provê limites de crédito de pequenos valores e curta duração para auxiliar no fluxo de caixa das contas pessoais, de forma conveniente e fácil. A fintech de crédito foi criada por Carlos Paes de Barros, Fernando Silva e João Domingos Lencioni Neto para prestar serviços por meio de uma plataforma baseada em aplicativos de smartphone. A solução representa a evolução do microcrédito tradicional ao oferecer empréstimos de até R$ 150, cobrando taxas fixas; o crédito só pode ser utilizado para o pagamento de contas de luz, água, gás e celular. O objetivo é ajudar o consumidor a “fechar o mês” sem recorrer a alternativas que possam comprometer a saúde financeira. http://www.jeitto.com.br/
A falta de mecanismos formais de fácil acesso, custo acessível e conveniência de uso para auxiliar a cumprir compromissos básicos recorrentes do público das classes C e D são fatores que aumentam a vulnerabilidade dessa população a mecanismos predatórios – ou exposição à inadimplência. Para combater essa tendência, o negócio propõe ao cliente que preencha, no aplicativo via celular, um cadastro que é instantaneamente analisado; quando aprovado, permite acesso a um limite de R$ 150,00 para uso direcionado a pagamento de contas. Dessa forma, elimina deslocamentos e custos decorrentes da operação (economia de tempo e dinheiro). As transações possíveis incluem a aquisição de créditos para recarga de celular e de bilhetes de transporte, além do pagamento de contas de concessionárias.
A renda inconstante ou imprevistos geram instabilidade financeira e sérios problemas no público de baixa renda. Com um pequeno “fôlego financeiro” para complementar recursos destinados a “fechar o mês” – e um forte componente de conveniência de uso via celular –, o Jeitto evita que estas pessoas usem canais de maior endividamento. A solução reduz custos com deslocamento e provê comodidade para pagamentos. A combinação desses fatores melhora o controle sobre os efeitos da flutuação de caixa, alivia um pouco o sufoco do trabalhador de baixa renda e melhora as condições de vida.
DimDim (Curitiba)
Serviço de intermediação para pagamentos e cobranças entre usuários, a DimDim foi criada por Luis Roberto van den Berg, Gerson Mazer e Jean Felipe Thomaz. O negócio de impacto social está focado em solucionar o problema do “fiado” ao promover uma análise de crédito e meio de cobrança. A plataforma ajuda o comerciante a decidir se vende ou não a prazo, baseando-se em critérios de avaliação de outros comerciantes. Na prática, expande-se a rede de confiança de cada consumidor, juntando “os fiados” em uma única conta. http://usedimdim.com.br/dimdim/
O “fiado” é uma forma muito comum de crédito na baixa renda. Em sua essência depende muito das relações pessoais, boa reputação; via de regra é um processo de difícil cobrança. Esse tipo de venda a prazo ainda é, em sua maioria, controlado (quando controlado) na caderneta. Crédito é um ativo escasso. São 60 milhões de brasileiros com CPF negativado, número que vem crescendo. Para os comerciantes, equilibrar venda a prazo, inadimplência e cobrança é um grande desafio. Para vencer esses desafios e melhorar essa equação para a população de baixa renda, o DimDim oferece uma forma para quem compra “fiado” pagar todas as dívidas do mês em um mesmo lugar – por meio de um único boleto, tendo o comportamento reconhecido em forma de reputação. O comerciante passa a ter o histórico de pagamentos dos clientes e pode comparar esse histórico em demais estabelecimentos nos quais o consumidor utilizou o “fiado”. Esse mecanismo amplia a rede de confiança e o crédito para quem compra, reduz o risco e simplifica a vida de quem vende.
O DimDim é uma ferramenta que alavanca o crédito para quem mais precisa ao passo que fomenta o comércio do bairro e reduz riscos para quem vende. É útil para todos: bancarizados ou não. Do ponto de vista da educação financeira, a solução informa com clareza, em sua tela inicial, quanto dinheiro a pessoa tem, quanto deve e quanto tem a receber no mês. O DimDim permite atuar com mensagens educativas com base no perfil e no histórico de cada pessoa, ajudando a criar uma cultura do uso consciente do crédito e de princípios básicos de finanças pessoais.
QueroQuitar! (São Paulo)
Plataforma de renegociação de crédito que aborda o devedor de maneira positiva, a Quero Quitar! é uma iniciativa dos empreendedores Marc Antonio Lahoud, Alencastro Santos, Rafael Miranda e Artur Zular. A empresa faz com que a proposta de negociação venha do devedor, aumentando as taxas de recuperação e restabelecendo o mesmo ao papel de consumidor. A empresa pode ajudar milhões de pessoas endividadas a saírem do vermelho, recuperando o status de bons pagadores tendo novo acesso ao mercado de crédito e serviços financeiros. https://www.queroquitar.com.br/home
No Brasil, o estigma de ser um devedor é grande. Além disso, as pessoas menos preparadas financeiramente acabam sujando o próprio nome por desorganização ou até mesmo vergonha. Muitas vezes o devedor não sabe onde está sua dívida ou desconhece as formas possíveis de negociá-la. Por meio da plataforma é possível efetuar consulta, obter todas as informações da dívida e negociar online no melhor momento. Também é oferecido um apoio para negociar o débito, limpar o nome e voltar ao mercado de crédito. A análise do impacto social mostra que além de reduzir os custos e aumentar a taxa de recuperação das empresas, o objetivo é buscar muito mais do que apenas recuperar créditos – sim, devolver ao devedor o status de consumidor.   
SmartMEI (São Paulo)
Criado por Carlos Henrique Dejavite Araújo e Marcello Picchi, o SmartMEI auxilia os microempreendedores individuais a lidar com todos os aspectos burocráticos de contribuição e de operação dessa modalidade de empresa. Oferece, ainda, um sistema de gestão de conta, contabilidade e meio de recebimento específico para MEIs.
http://www.smartmei.com.br/
A falta de capacidade de gestão e a desbancarização são características dos microempreendimentos individuais. Os empreendedores geralmente não têm preparo para administrar o negócio, não entendem completamente as obrigações e não têm acesso a serviços financeiros básicos como pessoa jurídica. Como resultado, embora tenham um CNPJ, muitos aspectos do negócio acabam não sendo propriamente formalizados: a empresa não existe para o mercado financeiro, prejudicando o acesso a produtos e serviços essenciais para o crescimento e sucesso do empreendimento.
Nesse cenário, a SmartMEI oferece serviço de assessoria fiscal e contábil para o microempreendedor individual; automação de processos; lembretes de prazos e suporte personalizado de especialistas; oferta de conta pessoa jurídica virtual ou digital, para que o microempreendedor possa receber cobranças em nome da empresa e manter o dinheiro da empresa e pessoal separados. Na prática, facilita a gestão financeira da empresa. O negócio de impacto social oferece, ainda, ferramenta de gestão de caixa simplificada, ajudando o empreendedor a entender a saúde financeira do negócio e a real capacidade econômica – mesmo tendo pouco ou nenhum treinamento em gestão.
Sobre o impacto social, a SmartMEI pretende aumentar as chances de sucesso e ajudar o microempreendedor individual a empreender com mais qualidade, oferecendo meios para facilitar a organização básica da empresa e para que o usuário consiga entender como está a saúde financeira sem a necessidade de ter conhecimentos prévios sobre gestão. São três as principais vantagens de usar a SmartMEI: facilidade em se manter em dia com as obrigações com o governo (importante para a aprovação de crédito), melhora na gestão financeira da empresa, comprovação de faturamento e de renda líquida em nome da empresa (com a contratação dos  serviços financeiros no aplicativo).
 
Negócios de impacto social
Na visão da Artemisia, os negócios de impacto social são empresas que oferecem, de forma intencional, soluções escalonáveis para problemas sociais da população de baixa renda. Para a organização, as principais características dos negócios de impacto social são: foco na baixa renda (negócios desenhados de acordo com as necessidades e características da população de baixa renda); intencionalidade (negócios que possuem a missão explícita de causar impacto social e são geridas por empreendedores éticos e responsáveis); potencial de escala (podem ampliar o alcance por meio da expansão do próprio negócio); rentabilidade (possuem um modelo robusto que garante a rentabilidade sem depender de doações ou subsídios); impacto social relacionado à atividade principal (o produto ou serviço gera diretamente impacto social); e distribuição ou não de dividendos (o negócio pode ou não distribuir dividendos a acionistas não sendo esse o critério para definir negócios de impacto social).
Artemisia
A Artemisia é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A missão da organização é inspirar, capacitar e potencializar talentos e empreendedores para criar uma nova geração de negócios que rompam com os padrões precedentes e (re)signifiquem o verdadeiro papel que os negócios podem ter na construção de um país com iguais oportunidades para todos. Fundada em 2004 pela Potencia Ventures, a Artemisia é signatária do Pacto Global das Nações Unidas; possui atuação nacional e escritório em São Paulo. 
A Artemisia foi a primeira organização do Brasil a fazer parte da Omidyar Foundation, a mais respeitada organização no setor de investimento de impacto, fundada por Pierre Omidyar, empreendedor do Ebay. Recentemente, a ARTEMISIA também foi anunciada como uma das cinco organizações selecionadas, entre 115 de toda a América Latina, pelo edital da Rockefeller Foundation, Avina, Avina Americas e Omidyar. www.artemisia.org.br

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